Culturas Afetadas: Eucalipto
A vespa-da-galha é uma praga exótica, originária da
Austrália. O adulto é uma minúscula vespa de coloração marrom escuro brilhante
e mede 1,2 mm de comprimento. São conhecidas apenas fêmeas, apesar de haver um
registro de macho, encontrado na Turquia. De modo geral, o inseto é
partenogenético, ou seja, só há fêmeas que dão origem a novas fêmeas. Portanto,
seu potencial de crescimento populacional é enorme. A fêmea oviposita nas gemas
apicais, onde inicia-se o processo de formação da galha, que torna-se visível
após algumas semanas.
O ciclo do inseto é relativamente longo. Da postura até a
emergência de adultos leva aproximadamente 130 dias. As espécies de eucalipto
com registro de ocorrência da praga são: Eucalyptus camaldulensis, E. saligna,
E. botryoides, E. bridgesiana, E. cinerea, E. globulus, E. grandis, E. gunni,
E. nicholli, E. pulverulenta, E. robusta, E. rudis, E. tereticornis e E.
viminalis.
Danos - A praga ataca as folhas, formando galhas nas
nervuras centrais, pecíolos e ramos finos. Essas galhas causam deformação das
folhas, quando presentes na nervura central e pecíolo, e desfolha e secamento
de ponteiros, quando presentes nos ramos mais finos. Provavelmente as galhas,
que são hiperplasia celular causada por alguma substância injetada pelo ovipositor
da fêmea, causam o bloqueio do fluxo normal de seiva, levando à queda das
folhas. Esses danos podem levar a parada de crescimento de mudas e árvores,
podendo comprometer a produtividade de clones suscetíveis.
Controle – Deve-se proceder:
1) Nos viveiros - Devido à importância da produção de mudas
sadias e vigorosas e evitar possíveis riscos de disseminação acidental da praga
recomenda-se o seguinte:
- Destruição de todas as mudas com presença de galhas;
- Levantamento minucioso das mudas no viveiro comercial e
instalação de armadilhas amarelas adesivas para coleta de adultos, com
avaliação semanal;
- Instalação de experimentos de avaliação de inseticidas
químicos sistêmicos aplicados nas mudas, para determinação de recomendação de
controle.
2) No campo – Recomenda-se o corte de todas as árvores
atacadas. Os ramos devem ser retirados e queimados imediatamente. Esse
procedimento visa tentar erradicar a praga da área. Caso as brotações
apresentem galhas, deve ser novamente cortados e queimados. Recomenda-se
levantamento detalhado de todos os talhões plantados com clones híbridos com E.
camaldulensis.
Produto
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Empresa
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Ingrediente Ativo
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Tuit Florestal Não comercializado
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Planilha de levantamento de danos em campo:
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